23 de setembro de 2021 | Leitura: 2min
As secretarias estaduais e municipais de educação, no país todo, vêm enfrentando problemas de baixo desempenho e evasão escolar crescentes nos últimos anos. Além disso, outros problemas, tais como o bullying, o senso de não-pertencimento do estudante, e mesmo questões mais graves como a depressão e a automutilação vêm impedindo o desenvolvimento pleno dos estudantes do país, o que é um obstáculo grave ao desenvolvimento nacional no longo prazo.
Entram em cena as competências socioemocionais, que quando inseridas no conteúdo escolar vêm trazendo excelentes resultados na Europa e na América do Norte.
Ensinar foco, persistência, empatia, tolerância à frustração e ao estresse, imaginação criativa e outras competências socioemocionais não só colabora para que o estudante se torne em um cidadão equilibrado e produtivo, como também auxilia sua permanência na escola, um maior senso de pertencimento e um melhor desempenho acadêmico.
Um problema à implantação de competências socioemocionais no currículo das secretarias estaduais e municipais de educação
É que o desenvolvedor do método no Brasil não tem condições de implantar o projeto em escala, isto é, não tem condições de atender a todas as secretarias. É aí que a 3GEN atua de forma efetiva. Operacionalizando o projeto por meio de formadores credenciados pelo criador do método, gerenciando todo o processo desde a sensibilização e engajamento dos profissionais da secretaria e professores, passando pela formação dos professores, diretores e coordenadores pedagógicos, pelo acompanhamento nas escolas e pelo suporte por meio de visitas presenciais e interações virtuais.
Adicionalmente, são desenvolvidas também as competências socioemocionais nos próprios professores
Uma vez que estas competências devem estar presentes no profissional para que este possa transmitir esses conceitos adequadamente ao estudante.
O processo inclui momentos de autoavaliação por parte dos estudantes, que identificam em si próprios o estado do desenvolvimento socioemocional, o que permite o diálogo com o professor, e o estabelecimento de planos para que este desenvolvimento esteja sempre em marcha.
Ao final do período letivo o programa inclui um momento para compartilhamento das experiências dos professores em sala de aula, onde são trazidos exemplos colhidos a partir do desenvolvimento de atividades socioemocionais ao longo do ano. Este momento invariavelmente traz para o público presente — os próprios professores, — a certeza da efetividade do programa, por meio de ações transformativas para o estudante.
Os resultados têm sido excelentes
Com estudantes e pais apoiando e participando ativamente do programa. Mais do que isso, os professores relatam o início da transformação desses estudantes — para melhor — com maior empatia para com os colegas, maior empenho nas atividades acadêmicas, e redução dos índices negativos aludidos no início desse texto. Ainda há muito para caminhar, claro, uma vez que os programas ainda estão em seu início. Mas os resultados obtidos até o momento são bem promissores.
A 3GEN já implantou o programa em secretarias municipais e estaduais que — sem exceção — renovaram os contratos de forma a expandir para mais escolas e para mais estudantes esta proposta.
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