O chamado reposicionamento de negócio envolve ajustar sua estratégia, o posicionamento frente ao mercado e a identidade da marca para atender a novas necessidades, alcançar diferentes públicos-alvo ou enfrentar desafios competitivos. Entretanto, mudar o estilo do seu negócio pode gerar uma série de dúvidas.
Essa mudança deve ser realizada de forma estratégica para que a sua organização possa continuar criando vantagem competitiva frente aos concorrentes, ocupar novos espaços, ampliar as vendas e fidelizar os clientes. Basta identificar as brechas do segmento e se dedicar às necessidades do público-alvo com atenção e qualidade. Algumas etapas devem ser consideradas nesta tarefa como:
O mundo está cada vez mais volátil, com mudanças a todo instante em um contexto cada vez mais global, e quem não consegue acompanhá-lo ficará para trás. Fazer a diferença na vida do consumidor, antecipando as suas necessidades e criando desejos ainda fora dos anseios explícitos do público é um diferencial. Portanto, sair da zona de conforto e caminhar cada vez mais para o atendimento diferenciado e focado em experiências eficientes é essencial. Acompanhar as novidades do mercado é indispensável para um negócio que busca se reposicionar de maneira relevante.
Conhecer bem o seu público é a melhor maneira de conseguir se tornar uma referência. Traçar um perfil detalhado deve ser o primeiro passo do processo de reposicionamento. Assim, a partir de informações completas, fica mais simples basear as ações de marketing e branding nos interesses e preferências de forma segmentada.
No momento da compra, percepção de valor da marca é muito mais relevante do que o seu preço, desde que esta tenha sido desenvolvida com o olhar do cliente. Atualmente, as organizações não só querem vender seus produtos e serviços, mas, acima de tudo, almejam criar um espaço no coração do público. As marcas que oferecem muito mais do que uma compra nas suas lojas, não atingem consumidores, mas, sim, conquistam fãs.
Seu posicionamento não pode ficar parado no tempo por um motivo bem simples: o consumidor também não para. É normal que de tempos em tempos suas formas de consumir, seus desejos, expectativas e causas vão se transformando influenciados por uma infinidade de fatores e o caminho é estar preparado para mudar junto. A dica é procurar conhecer esses anseios. E o que não faltam são recursos para criar essa proximidade, como pesquisas de mercado e ferramentas de monitoramento para a sua marca.
O melhor investimento deve estar na exclusividade do produto ou serviço, ou seja, investir no posicionamento humanizado e que se conecte com as crenças do seu cliente, tornando a sua oferta atrativa e diferenciada. Pesquise bastante sobre a concorrência e avalie tudo o que eles não entregam pela visão dos clientes. Assim, é muito mais fácil mostrar como a organização entende suas dores e necessidades. O relacionamento com o público e como o negócio é visto no mercado são fatores que interferem diretamente no crescimento de um novo conceito.
Muitas ideias estão onde menos se espera e, por isso, você deve manter o diálogo com os seus colaboradores sobre o que deve ser reposicionado na sua organização. Isso porque a sua equipe, principalmente a que está em contato direto com os clientes, terá muitas opiniões inovadoras e criativas para a sua nova proposta, pois eles percebem as dores do mercado. Além disso, ao entenderem melhor o que o cliente busca, eles podem te auxiliar a pensar em como satisfazê-lo. Uma boa prática e compartilhar exemplos de cases de sucesso para motivá-los.
O novo posicionamento do negócio, da solução e/ou da marca deve ser algo respirado por todos dentro da organização. É preciso comunicar a equipe sobre isso, ajustar os processos, infraestrutura, cultura, estratégias de marketing e branding necessários, e estimular a mudança do mindset das pessoas que estão acostumadas com a antiga proposta. Lembre-se de que tudo que for definido deve estar alinhado com o que o seu público espera. Mostre para ele que você se importa com as suas dores. Comunicar seu novo posicionamento faz parte dessa estratégia de deixar claro a sua preocupação em ter uma marca atenta, conectada com o seu público e sempre em evolução.
Outra questão muito importante é usar a tecnologia a favor do engajamento. No entanto, tenha em mente que, com a facilidade de acesso atual, as páginas virtuais funcionam como um verdadeiro ponto de referência sobre o serviço oferecido. Com a mesma intensidade que uma marca pode ser recomendada positivamente, algumas críticas ferrenhas comprometem a imagem. Dessa forma, o monitoramento do objetivo deve ser feito com cuidado e alinhado com a política interna da organização. Afinal, de nada adianta criar uma página bacana em uma mídia social e depois se esquecer dela, deixando seus clientes sem resposta e sem solução.
Novo posicionamento rodando, trabalho concluído? Ainda não. A próxima etapa é monitorar os resultados que essa mudança está trazendo para a organização. Entender se os clientes e o mercado percebem a mudança é essencial. Ao comparar as métricas de antes e depois da intervenção é possível avaliar se essa movimentação está valendo a pena e se existem pontos de correção que necessitam de novos ajustes. Dessa forma, o trabalho mostra o alinhamento da comunicação entre os valores da empresa, a sua identidade e como isso é visto pelo cliente. Se essa percepção for positiva, o seu reposicionamento foi realizado com sucesso.
Ao reposicionar um negócio, existem dificuldades que devem ser mapeadas e tratadas para garantir o sucesso do trabalho. A mudança como um todo e a resistência interna geralmente exigem alterações na cultura organizacional, no legado, nas práticas de trabalho e na mentalidade dos funcionários. O reposicionamento pode exigir conhecimentos, habilidades e atitudes específicas que uma equipe atual pode não possuir, e para evitar que se torne uma outra barreira, essas competências precisam ser desenvolvidas.
Mudar um negócio implica alterar como o mercado percebe a marca, produto ou serviço. Convencer os clientes e o público sobre a mudança pode ser um desafio, especialmente se a imagem atual estiver bem estabelecida, pois os clientes podem estar acostumados com a proposta de valor anterior. O reposicionamento também pode exigir novos sistemas e tecnologias para suportar a nova estratégia. Se a empresa não possui uma infraestrutura tecnológica adequada ou dificuldade na integração de sistemas e múltiplas plataformas que devem ser conectadas, isso pode dificultar a implementação das mudanças necessárias.
As mudanças tecnológicas podem ser uma parte fundamental do processo, mas também podem ser uma barreira se não forem gerenciadas adequadamente. Por fim, os investimentos e recursos necessários para reposicionar um negócio podem ser uma barreira significativa.
O reposicionamento muitas vezes requer mudanças substanciais em várias áreas da organização, principalmente na forma de se comunicar com o mercado, o que pode exigir investimentos financeiros consideráveis. Nesse ponto, uma questão importante é entender se o novo posicionamento aumenta o valor da organização com o tempo ou não, muitas vezes sendo recomendado fazer um estudo de viabilidade para decidir se vale mais a pena se manter no atual posicionamento e correr os riscos de ficar para trás, ou se vale a pena investir para se manter aderente as novas demandas do mercado.
Se a sua organização ainda não discutiu a necessidade de um reposicionamento, crie um grupo de trabalho e verifique a necessidade em passar por esse processo como esse ou entre em contato conosco pois podemos te apoiar!
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