Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre os tópicos necessários para que o seu projeto estratégico seja econômico-financeiramente avaliado e priorizado.
1. As metodologias de viabilidade econômico-financeiras mais utilizadas
Dentro da visão metodológica existem duas vertentes para a avaliação da viabilidade de determinados investimentos. São eles: os baseados no fluxo de caixa e os baseados em resultados econômico/contábil.
- Fluxo de caixa: avalia as entradas e saídas de caixa, ignorando apropriações, provisões, diferimentos e amortizações. Grande parte das análises feitas decorre dessa abordagem, para que sejam evitados alguns tipos de distorções por questões de apropriações contábeis. Como outputs do modelo, gera-se: payback, TIR (Taxa Interna de Retorno), VPL (Valor Presente Líquido) e o Índice de Lucratividade.
- Resultado econômico-contábil: remete aos impactos econômicos de um projeto, apurados pelo balanço patrimonial e demonstração de resultados. Como outputs, encontramos a Taxa Média de Retorno e o EVA (Economic Value Added), também conhecido como Lucro Residual.
Vale a ressalva de que se um projeto considerar as mesmas dimensões de tempo e taxa de custo de oportunidade, obterá o mesmo valor, seja pelo método do fluxo de caixa (VPL) como pelo método econômico-contábil (EVA).
2. Sugestões para priorização sob a ótica do retorno obtido
Partindo do princípio que dentre uma cesta de projetos analisados, todos são estratégicos, aderentes as diretrizes e objetivos da organização, segue uma dica para a priorização em um cenário onde os recursos são escassos e há racionamento de capital:
- Abordagem da taxa de retorno: a empresa aceita todos os projetos que apresentarem as maiores taxas de retorno, desde que superiores ao custo de capital, até o limite de seu potencial de financiamento futuro.
- Abordagem do valor presente líquido: classifica os projetos com base na TIR, e então avalia o valor presente dos fluxos de caixa de cada um deles para determinar quais projetos maximizarão a riqueza dos acionistas.
Apesar de um projeto ser estratégico e apresentar bons indicadores financeiros, a análise dos riscos e ameaças é vital. Considerar que o cenário macroeconômico pode sofrer uma reviravolta, mudanças nas tecnologias, disponibilidade de recursos humanos, entre outros fatores é necessário.
Avaliar a sensibilidade que alguns drivers do modelo incorrem é fundamental. Por exemplo, a renda média da população pode variar, reduzindo ou aumentando o consumo do produto produzido na nova fábrica que é fruto do estudo de viabilidade. O preço de um insumo-chave pode sofrer ampla variação, o câmbio futuro, entre outros inputs.
Se você precisa avaliar suas iniciativas e projetos estratégicos, entre em contato com a 3GEN e saiba como podemos te ajudar!
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