07 de dezembro de 2022 | Leitura: 8min
Em um cenário em que o mundo dos negócios está em rápida e constante evolução, as empresas devem se adaptar e inovar para se manterem à frente. Esta é a regra, e raríssimas (e irrelevantes) são as exceções. O futuro da estratégia corporativa é um assunto que deveria estar na mente de todo executivo. A estratégia de hoje — que se a empresa tem algum juízo, foi definida recentemente e está sendo posta em execução a cada ação, a cada dia, por cada um dos colaboradores — será revista em breve, e deve levar em conta o mundo em transformação que vivemos. Longe se vai o tempo em que as ferramentas “tradicionais” do planejamento estratégico funcionavam que era uma beleza. Não, novos tempos demandam novas atitudes, novas ferramentas, novas estratégias. O futuro da estratégia corporativa fala a língua das empresas que têm a coragem de desafiar a sabedoria convencional e criar novas oportunidades em um mundo em constante mudança.
RUY FLÁVIO DE OLIVEIRA – SÓCIO DA 3GEN
Segue uma breve lista de tendências para a estratégia corporativa para os próximos anos.
Claro, não é uma lista abrangente, mas em linhas gerais, os elementos à frente mostram um caminho que deve ser considerado por todas as empresas que têm intenção de se manterem relevantes no mercado. Lembra da expressão “necessário e suficiente”? Então, a lista a seguir certamente não tem a pretensão de ser suficiente, mas ai daqueles que julgarem que os pontos a seguir não são necessários…
Em primeiro lugar — e se você ainda não pensou nisso, está alguns anos atrasado —, sua empresa deve adotar a transformação digital como o principal impulsionador do crescimento.
A pandemia do COVID-19 acelerou a mudança para um mundo digital em primeiro lugar, e as empresas que não adotarem essa mudança fatalmente ficarão para trás. Não importa se você trabalha em uma Fintech ou se planta couve em uma horta familiar: a transformação digital é uma demanda para todos, sem exceção. Isso requer um foco estratégico em áreas como computação em nuvem, análise de dados e comércio eletrônico, o que permitirá que sua empresa alcance novos clientes, melhore a eficiência operacional e impulsione a inovação.
Em segundo lugar, sua empresa deve considerar a priorização de projetos de sustentabilidade a responsabilidade social.
Com o aumento da conscientização pública e da preocupação com as questões ambientais e sociais, as empresas devem ir além de simplesmente falar dessas preocupações da boca para fora. As empresas que adotam a sustentabilidade e a responsabilidade social não apenas se diferenciam de seus concorrentes, mas também estão mais bem equipadas para enfrentar os desafios econômicos, ambientais e sociais. Dois nichos são preferenciais nessa questão: educação e meio ambiente.
Em terceiro lugar, sua empresa deve alavancar seus pontos fortes em inovação e criatividade para impulsionar o crescimento.
Lembrando o velho bordão do papa da inovação, Geoff Nichlson, da 3M: “Pesquisa é o ato de transformar dinheiro em conhecimento; inovação é o ato de transformar conhecimento em dinheiro”. Ou, em outras palavras: pense em como usar os recursos que você já tem à mão (conhecimento, processos, pessoas, e por aí vai) de novas maneiras, de forma a criar novas vias de produção de valor para seus clientes.
As empresas que têm uma cultura de inovação e experimentação estarão mais bem equipadas para se adaptar às novas tecnologias, romper a barreira que as limita aos mercados tradicionais. Isso exige que as empresas assumam riscos, adotem novas tecnologias e criem novos modelos de negócios baseados em percepções baseadas em dados e com o design de tudo isso centrado em quem paga as contas: o cliente. Algum nível de investimento sempre será necessário, claro, mas lembre-se: o objetivo é transformar conhecimento em dinheiro, e não o contrário.
Por fim, sua empresa deve manter o foco em suas competências essenciais e estar disposta a fazer parcerias com outras para impulsionar o crescimento.
Foco nas suas competências fundamentais, sempre. As empresas que tentam fazer tudo sozinhas terão dificuldade em permanecer competitivas em um cenário de negócios em constante mudança. Ao alavancar seus pontos fortes e formar parcerias com outras empresas, sua empresa pode acessar novos mercados, tecnologias e recursos que, de outra forma, estariam fora de alcance.
Em suma, o futuro da estratégia corporativa está reservado às empresas que têm a coragem de desafiar a sabedoria convencional, abraçar a transformação digital, priorizar a sustentabilidade e a responsabilidade social, alavancar a inovação e a criatividade e manter o foco em suas principais competências enquanto fazem parceria com outras empresas. As empresas que forem capazes de navegar com sucesso por esses desafios estarão bem-posicionadas para criar valor de longo prazo para seus stakeholders e ter sucesso nos próximos anos.
Se a sua empresa ainda não traduziu ou desdobrou a estratégia para as unidades de negócio e a operação, discuta internamente a necessidade em passar por esse processo para que diferentes estruturas e pessoas estejam conscientes do que precisam fazer para ajudar a implementar a estratégia na sua melhor versão.
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