Mas pode ser que ela não tenha estratégia!
O planejamento estratégico é o processo que viabiliza a construção da estratégia de uma organização. Entretanto, estratégia significa escolha, implica em fazer coisas diferentes para obter resultados diferentes. Em sua definição, trata-se de um posicionamento claro, com escolhas únicas relacionadas ao mercado-alvo, clientes prioritários e portfólio de produtos e, mais do que isso, a escolha do que não fazer.
Existem organizações com processos de planejamento robustos, analíticos e participativos, que se utilizam das mais sofisticadas técnicas e ferramentas de gestão. Entretanto, o produto final desse processo, muitas vezes longos, exaustivos e custosos, não é uma estratégia viável e transformadora definida, e sim a tradução de ganhos marginais em operações já existentes.
É comum que a equipe de planejamento, estratégia ou marketing de uma empresa possa se deparar com oportunidades de atuação em mercados emergentes ou não explorados e, neste caso, não se obter a decisão de conquistar novas fronteiras. Esse é o momento em que atestamos que o planejamento estratégico é capaz de não fornecer uma estratégia.
Um dos problemas comuns enfrentados pelas organizações, em diversos setores, é o fato da cultura organizacional tornar-se uma barreira tanto na escolha estratégica quanto na sua execução. Entender as constantes transformações de contexto e traduzi-las em novas necessidades dos clientes pressupõem mudanças na forma de operação das empresas.
O que deu certo no passado deve ser considerado como aprendizado e aprimorado, mas na maioria das vezes não atende as expectativas do mundo atual. E as pessoas não estão preparadas para criticar os processos organizacionais de maneira transversal, com o olhar do cliente. O resultado disso é que a estratégia se torna o reflexo da operação com uma roupagem mais elegante.
A solução para essa questão passa por 3 pontos fundamentais a serem trabalhados:
- É importante o entendimento profundo da cultura organizacional e seus pilares de sustentação. O que move a empresa, quais os seus princípios e motivações, e como os seus colaboradores respondem a isso;
- O entendimento sobre qual posicionamento que a empresa deve ocupar no mercado, considerando os riscos, a capacidade de investimento e as oportunidades de curto, médio e longo prazos;
- Por fim, o patrocínio da Alta Liderança para as mudanças que serão exigidas no perfil da empresa no momento de implantação de uma nova estratégia.
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